Petróleo reduz alta enquanto mercados observam conflito no Oriente Médio após ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã. Foc |
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Petróleo reduz alta enquanto mercados observam conflito no Oriente Médio após ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã. Focus eleva projeção para Selic neste ano. Banco Central deve encerrar rolagem de swaps cambiais iniciada no começo do mês. UBS eleva recomendação para ações brasileiras. Agenda americana tem fala de dirigentes do Fed. Veja os destaques: Para ler essa newsletter na versão web: Clique aqui. Caso tenha recebido a newsletter da Bloomberg em português, mas ainda não está inscrito, clique aqui. | |
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O Irã prometeu retaliação e continuou os ataques a Israel depois dos bombardeios dos Estados Unidos às suas instalações nucleares durante o fim de semana. "Um conflito em expansão aumenta o risco de preços mais altos do petróleo e de um impulso ascendente da inflação", segundo a Bloomberg Economics. Um fator que pode complicar a decisão do Irã sobre como retaliar é o fato de o país estar amplamente isolado no cenário mundial. Seus principais aliados — Rússia e China — oferecem apenas apoio retórico, enquanto as milícias que Teerã arma e financia há anos se recusam ou não conseguem entrar na luta. O governo brasileiro expressou preocupação com a escalada militar na região e condenou os ataques militares de Israel e Estados Unidos contra instalações nucleares, segundo nota. O petróleo reduziu a alta com menor temor de interrupção imediata da oferta do Oriente Médio. Em um cenário extremo de fechamento do Estreito de Ormuz, os preços podem passar de US$ 130 o barril, avalia a Bloomberg Economics. Bolsas operam de lado e dólar se fortalece. | |
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Em meio aos receios de que um eventual fechamento do estreito de Ormuz impulsione o preço do petróleo e pressione a inflação, colocando em risco a sinalização de interrupção da alta de juros no Brasil, o mercado monitora as expectativas da pesquisa Focus. Os economistas elevaram a projeção para a Selic no fim de 2025 de 14,75% para 15%, em ajuste à decisão do Copom de subir a taxa em 0,25 ponto percentual na semana passada. As projeções de inflação foram reduzidas de 5,25% para 5,24% em 2025 e de 3,85% para 3,83% em 2028, enquanto as de 2026 e 2027 foram mantidas. A ata do Copom sai amanhã e o Relatório de Política Monetária, seguido por entrevistas coletivas de Gabriel Galípolo e Diogo Guillen, na quinta-feira. A agenda de dados terá como destaque o IPCA-15 de junho, no dia 26. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve retornar de férias esta semana. A análise do pacote fiscal pelo Congresso deve seguir pendente durante as festas juninas no Nordesde, que reduzem as atividades dos parlamentares. Fernando Haddad Photographer: Arthur Menescal/Bloomberg | |
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O Banco Central deverá encerrar nesta segunda-feira a rolagem de swaps cambiais iniciada no começo do mês. O BC ofertará 9.500 contratos de swaps, a partir das 11:30. O leilão deve completar a renovação do montante com vencimento em 1 de julho, de 499.530 contratos - o equivalente a quase US$ 25 bilhões. Os swaps são instrumentos que equivalem à venda de dólar futuro pelo BC. A moeda americana fechou em leve alta na sexta-feira, no patamar de R$ 5,51, apesar da decisão dura do Banco Central, em razão da queda das commodities. | |
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Os rendimentos dos títulos do Tesouro devolvem a alta registrada mais cedo, enquanto investidores monitoram situação no Oriente Médio e aguardam a divulgação dos índices PMI de atividade nos EUA. As falas de dirigentes do Federal Reserve, inclusive o presidente Jerome Powell, programadas para a semana devem ser os principais drivers dos juros globais. Na semana passada, o Fed manteve sua taxa de juros inalterada. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, discursa às 10:00. | |
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Estrategistas do UBS elevaram a recomendação para ações brasileiras a overweight. Segundo eles, os baixos índices de relação preço/lucro do país devem-se em parte aos juros altos e o aumento surpresa da Selic na semana passada deve ser o último deste ciclo, com cortes a partir de abril. O banco se tornou positivo com a perspectiva de pico da Selic e uma possível mudança de governo nas eleições de 2026, com potencial vitória da centro-direita, o que poderia reduzir o risco fiscal sobre a moeda, as taxas de juros e a relação dívida/PIB. | |
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Morgan Stanley diz que selloffs geopolíticos logo se dissipam Os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã estão dominando as manchetes, mas os chamados selloffs, ou liquidação de ativos, causadas por eventos geopolíticos tendem a ser breves, de acordo com estrategistas do Morgan Stanley. Leia mais
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