Governo sofre derrota na Câmara com aprovação de urgência do projeto que bloqueia aumento do IOF. Tesouro oferta pós-fixados. ANP realiza le |
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Governo sofre derrota na Câmara com aprovação de urgência do projeto que bloqueia aumento do IOF. Tesouro oferta pós-fixados. ANP realiza leilão de concessão e JBS paga dividendos. No exterior, bolsas recuam e petróleo sobe com preocupação sobre escalada do conflito entre Israel e Irã. EUA divulgam dados do varejo. Veja os destaques: Para ler essa newsletter na versão web: Clique aqui. Caso tenha recebido a newsletter da Bloomberg em português, mas ainda não está inscrito, clique aqui. | |
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Hugo Motta Photographer: Ton Molina/Bloomberg A Câmara aprovou na noite de segunda-feira, por 346 votos a 97, o regime de urgência que suspende o decreto do governo que aumenta as alíquotas do IOF, o que abre caminho para votação em plenário de uma proposta para cancelar a medida. O presidente da casa, Hugo Motta, que inicialmente apoiou os planos do governo antes de mudar de ideia na semana passada, prometeu convocar a votação nas próximas semanas e não imediatamente, de acordo com dois funcionários do governo e um parlamentar aliado com conhecimento da situação. Esta seria uma sinalização de que ele está disposto a manter vivas as negociações entre o governo e o Congresso, segundo as três pessoas. Um porta-voz do presidente da Câmara não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas Motta pareceu confirmar o plano ao chegar à Câmara ao dizer que "há um compromisso do governo em apresentar uma proposta de corte de gastos; estamos aguardando". | |
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O Tesouro anuncia por volta das 10:30 o volume do leilão dos títulos pós-fixados NTN-B e LFT, em meio à pressão sobre os juros futuros provocadas por ofertas robustas nas últimas semanas, especialmente de papeis prefixados. As taxas mais longas cederam nesta segunda-feira, junto com o dólar, diante do alívio nos mercados externos e perspectivas com o cenário eleitoral de 2026. A moeda americana caiu quase 1% e fechou pouco abaixo de R$ 5,50, no menor nível desde outubro. Embora a calmaria no câmbio seja positiva para a inflação, o mercado segue dividido sobre as chances de o Copom amanhã manter a Selic em 14,75% ou promover um último aumento, de 0,25 ponto percentual. | |
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As bolsas retomam a queda e o petróleo avança com o pedido de evacuação de Teerã feito por Donald Trump, em movimento que contrasta com o alívio da sessão de ontem — motivado pela visão de que o conflito entre Irã e Israel não se agravaria. O presidente dos EUA fez os comentários em uma publicação nas redes sociais enquanto ainda estava na cúpula do G7, no Canadá. Ele deixou a reunião um dia antes do previsto, mas negou que a saída tenha sido para negociar um cessar-fogo. O motivo é "muito maior que isso", disse, e completou: "fiquem ligados". Israel continuou bombardeando o Irã, que respondeu com uma onda de mísseis e drones. | |
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Na véspera da decisão do Federal Reserve, os EUA divulgam nesta manhã os indicadores de vendas no varejo e produção industrial de maio. Para o varejo, a estimativa é de queda de -0,6% sobre abril. O índice dólar opera de lado e o rendimento dos treasuries recua. Na Ásia, o Banco do Japão deixou sua taxa de referência inalterada e decidiu reduzir as compras de títulos em um ritmo mais lento no próximo ano, em sinal de cautela após volatilidade do mercado. Entre as commodities, o minério de ferro opera na contramão do petróleo e caminha para o menor fechamento desde setembro diante da desaceleração sazonal na demanda e sinais de que as usinas chinesas estão restringindo a produção de aço. | |
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A ANP apresenta às 10:00 no Rio de Janeiro, as ofertas do 5º ciclo da oferta permanente de concessão para licitação de 172 blocos localizados nas bacias de Parecis, Foz do Amazonas, Potiguar, Santos e Pelotas. A Petrobras assinou três contratos de valor aproximado de R$ 4,9 bilhões com a Consag Engenharia para concluir a construção do trem 2 da RNEST, segundo comunicado. O valor já está incluso no plano de negócios da estatal. A JBS realiza pagamento de R$ 2,2 bilhões em dividendos. Na sexta-feira, a Petrobras também deve remunerar os acionistas. A Mubadala concordou com a suspensão de cobranças de 15 dias sobre a dívida da Invepar, acordo que pode ser estendido pelo mesmo prazo. A empresa retomará os trabalhos em AGE no início da tarde desta terça-feira. | |
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Cubanos trocam Miami por Curitiba com restrições de Trump Cubanos na pizzaria de Posada. Photographer: Maira Erlich Cubanos há muito arriscam-se por selvas perigosas ou águas infestadas de tubarões para escapar da privação e da repressão rumo aos EUA. Mas, à medida que o governo Trump fecha as portas da América, migrantes da ilha caribenha forjaram uma nova rota de fuga para o sul do Brasil. Leia mais
Amundi aposta na Europa e emergentes diante de riscos nos EUA A Amundi aposta na Europa e nos mercados emergentes, e se prepara para ainda mais volatilidade devido aos decretos fiscais e comerciais da Casa Branca. A maior gestora de ativos da Europa afirmou que sua postura é "levemente pró-risco" e recomendou que os investidores considerem o hedge contra a inflação e as oscilações cambiais. Leia mais Principal vê rali de 100% até 2026 com alternância de poder A bolsa tem potencial de subir até 100% até o final de 2026 no caso de uma transição política, que se somaria a outros fatores internos e externos que já dão sustentação ao mercado neste ano, diz Eduardo Morais, gestor de renda variável da Principal Asset Management. Leia mais | |
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A volatilidade dos títulos globais vem diminuindo à medida que os bancos centrais sinalizam mais cautela, o que pode favorecer o desempenho da renda fixa em comparação às ações. Com Patricia Xavier. Ouça aqui. | |
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